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ROCCAMANDOLFI CASTLE: THE LEGIBLE LANDSCAPE

Equipe: BARRA Arquitetos + Kent Keirsey e Kyle Keirsey (FOREIGN Studio)

 

Projeto de um resort junto ao Castello di Roccamandolfi, na Itália. A proposta foi desenvolvida para o concurso internacional de arquitetura Young Architects Competition.

Localização. Roccamandolfi, ITA

Ano. 2017

A Itália é definida por sua extensa história e suas incríveis paisagens: um país que tem se inovado continuamente para se adequar aos novos tempos e a suas geografias extremas. O país é formado por camadas, num dos mais complexos exemplos de palimpsesto* arquitetônico do mundo contemporâneo. A história de Roccamandolfi não é diferente.

*Palimpsesto, subst; algo reutilizado ou alterado mas ainda com vestígios visíveis de sua forma anterior.

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1. Hotel: Cabines

2. Restaurante

3. Recepção / Lobby

4. Piscina e Observatório (Castelo)

5. Termas

6. Hotel: Apartamentos

7. Hotel: Casas na Árvore

A fortaleza está situada sobre um remoto topo de morro, entre estreitos desfiladeiros, uma remanescência de um passado devastado pela guerra. A cidade de desenvolve abaixo do castelo, com uma sutil e orgânica graça, lendo a topografia e respondendo de forma harmoniosa à paisagem. É através do mesmo entendimento do lugar enquanto elemento legível que o hotel estabelece sua harmonia com o castelo que habita.

 

As diversas camadas do sítio sobre o qual se estrutura o castelo, informam o projeto: uma série de estratos legíveis que ciram um diálogo entre a história daquele local e a sua paisagem. O núcleo do castelo serve como ponto de partida para o projeto, numa abordagem que estabelece uma grade de 12x18m que se estende sobre morro e que se manifesta como uma série de formas arquitetônicas diversas. Os elementos do programa do hotel começam então a negociar entre as camadas da flora existente, as vistas da paisagem circundante e a topografia extrema do sítio. Três tipos de unidades são inseridas num zoneamento, que se baseia nas mais distintas possibilidades de se experienciar o local e a paisagem circundante.

Uma muralha emerge como uma camada espessa de topografia que transporta o usuário a um caminho principal ao qual estão ligados os diferentes edifícios do programa. Esta linha envolve o sítio, criando uma banda(?) sutil que compõe a borda da intervenção e que consegue explorar a anteriormente inacessível porção norte da colina. A experiência da promenade é definida pela própria morfologia da curva de nível, com curvas sinuosas que intensificam a experiência com a natureza e criam diferentes vistas para as montanhas circundantes.

O conjunto se divide entre o novo caminho criado pela parede e o caminho original de acesso ao castelo, que organiza a inserção dos edifícios de programa público. Na chegada do local, os diferentes componentes do projeto mantém uma forte clareza geométrica, criando uma compreensão formal da grelha.

 

No centro dessa grelha existe o elemento que norteia o projeto: uma piscina cuja forma é derivada da geometria preexistente do castelo. A abordagem questiona a compreensão arquetípica do que uma piscina deve ser, uma vez que flutua sobre as ruínas, e não enterrada no solo. Sob ela, as superfícies transparentes do vidro rompem a ideia do volume, permitindo a entrada de luz e iluminando o espaço. Esse é o último momento antes da experiência na piscina, onde o projeto se beneficia do inigualável posicionamento do castelo para envolver-se com a vista dos arredores de Molisani.

a muralha conduz o usuário pelo sítio e conecta os programas do hotel, intensificando a experiência;

é um anel acessível que nos dirige às vistas mais diversas da paisagem - incluindo as partes mais remotas da porção norte da colina 

as paredes brancas e regulares dos novos volumes contrastam com as paredes rústicas das ruínas do castelo

área de piso aquecido sob a piscina do castelo

TERMAS: vista interna dos banhos

TERMAS: desenhos

APARTAMENTOS: planta e perspectiva axonométrica da unidade

CABINES: planta e perspectiva axonométrica da unidade

CASAS NA ÁRVORE: planta e perspectiva axonométrica da unidade

CASAS NA ÁRVORE: vista externa de um módulo

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